
(reconhecem alguém na foto - procurem uns pensos no nariz)
Naquela que foi a etapa mais curta de sempre do Transalp tivemos uma primeira subida em asfalto onde conseguimos manter o lugar de onde partimos, ou seja andamos muito bem, o Bruno à frente e eu em pulsaçoes das quais ja nao me lembrava desde o segundo dia (acima das 160 bpm).
A seguir vieram as descidas à moda alpina, onde pela primeira vez fui literalmente atropelado apos desmontar, para nao arriscar uma queda, acabei por ser arrastado, fazendo um entorce no tornozelo direito e ficando com a roda da frente empenada (o mesmo ciclista conseguiu atirar-me ao chao e passar por cima da minha roda). Depois disto montei e acelerei pela descida abaixo.
No final da descida voltamos ao mesmo percurso do dia anterior e à zona de comboios, como o Bruno tinha ficado para tras, pedalei sozinho até ao abastecimento, onde levei um puxao de orelhas do Bruno, assim que la chegou, pois estava de novo com problemas de estomago e eu nao o ajudei a rolar nos comboios (eu nem me apercebi que ele estava em dificuldades pois da forma que fez a subida eu é que andei em dificuldades para o acompanhar).
Passada a zona plana veio a subida ao Rifugio Orso Bruno, nome curioso porque o Bruno ja so voltou ao normal nos ultimos 400 mts de um total de 1.400. Para agravar a subida fizemos os ultimos 2 kms com chuva torrencial e gelada (isto no unico dia que nao levamos impermiaveis devido ao calor que estava de manha).
Passado a grande dificuldade da subida veio uma nao mais facil descida enregelada e muito dificultada à passagem por Malga Dimaro onde o piso era alem de lamacento constituido por pedras e raizes.
Terminamos a etapa. mais uma vez a dar tudo num espetacular sprint em que deixamos colados ao asfalto uma das equipas da Craft (Craft and Friends 3), na posiçao 93 e completamente encharcados e enlameados.
Amanha e levar as bicicletas ate Riva del Garda.