Dia 0; domingo, 24 de janeiro de 2016; Huilo Huilo – Huilo Huilo

Essencialmente um dia de descanso depois de toda a viagem feita no dia anterior. Choveu bastante, o que limitou a nossa volta de bicicleta mas ajudou a assentar a poeira.

O refeitório da organização abria somente para o jantar e tivemos a oportunidade de explorar a oferta gastronómica da região. Pequeno-almoço de óptima qualidade no hotel Nothofagus, construído com troncos de árvores e com uma arquitectura belíssima, praticamente (con)fundindo-se com a natureza que o rodeia. Almoço na Cervecería Petermann, que oferece excelentes cervejas artesanais e uma deliciosa pizza (recomendamos a Hua Hum).

Aproveitámos para arrumar os equipamentos, a roupa e o material no saco da prova (pois as nossas malas e das bicicletas teriam que ser entregues à organização na manhã de terça-feira) e afinar as bicicletas, e as pernas, dando uma volta de reconhecimento.

Saímos os três (o Pedro Bento juntou-se a nós) e fomos fazer a primeira parte da etapa 1. Fizemos apenas 13 km, mas aqueles que constituíam o arranque do dia seguinte foram uma amostra bastante intimidante, muito single-track com raízes e pedras, atravessar uma ponte suspensa e logo após descer estrutura de madeira com tracção reduzida montado na bicicleta (para o Pedro) e quase nula a pé (para o José e para mim, que fiquei pendurado no corrimão).

Regressámos ao acampamento a tempo para um banho (nos duches móveis, por sinal bastante agradáveis) e para a abertura oficial do Trans Andes Challenge 2016.

A cerimónia inicia-se com a apresentação das várias equipas de suporte à prova, segue depois a actuação de um grupo de dança tradicional chilena e o jantar.

Após o jantar é feito o briefing do primeiro dia de prova e o encerramento da cerimónia com nova actuação do grupo de dança.

Todos os atletas retiram-se para descanso (às 22h30 as infra-estruturas de suporte são desligadas) pois amanhã está prevista uma etapa muito dura.