Essencialmente um dia de descanso depois de toda a viagem feita no dia
anterior. Choveu bastante, o que limitou a nossa volta de bicicleta mas ajudou
a assentar a poeira.
O refeitório da organização abria somente para o jantar e tivemos a
oportunidade de explorar a oferta gastronómica da região. Pequeno-almoço de
óptima qualidade no hotel Nothofagus, construído com troncos de árvores e com
uma arquitectura belíssima, praticamente (con)fundindo-se com a natureza que o
rodeia. Almoço na Cervecería Petermann,
que oferece excelentes cervejas artesanais e uma deliciosa pizza (recomendamos
a Hua Hum).
Aproveitámos para arrumar os equipamentos, a roupa e o material no saco da
prova (pois as nossas malas e das bicicletas teriam que ser entregues à
organização na manhã de terça-feira) e afinar as bicicletas, e as pernas, dando
uma volta de reconhecimento.
Saímos os três (o Pedro Bento juntou-se a nós) e fomos fazer a primeira
parte da etapa 1. Fizemos apenas 13 km, mas aqueles que constituíam o arranque
do dia seguinte foram uma amostra bastante intimidante, muito single-track com raízes
e pedras, atravessar uma ponte suspensa e logo após descer estrutura de madeira
com tracção reduzida montado na bicicleta (para o Pedro) e quase nula a pé
(para o José e para mim, que fiquei pendurado no corrimão).
Regressámos ao acampamento a tempo para um banho (nos duches móveis, por
sinal bastante agradáveis) e para a abertura oficial do Trans Andes Challenge
2016.
A cerimónia inicia-se com a apresentação das várias equipas de suporte à
prova, segue depois a actuação de um grupo de dança tradicional chilena e o
jantar.
Após o jantar é feito o briefing do primeiro dia de prova e o encerramento
da cerimónia com nova actuação do grupo de dança.
Todos os atletas
retiram-se para descanso (às 22h30 as infra-estruturas de suporte são
desligadas) pois amanhã está prevista uma etapa muito dura.